Tragédia em Petrópolis é consequência da crise climática, alerta ambientalista

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Em menos de seis horas, choveu em Petrópolis, cidade do Rio de Janeiro, o esperado para o mês inteiro. Até o momento, 58 pessoas morreram e o número não para de subir. Para o engenheiro ambiental André Fraga (PV), vereador de Salvador e presidente da Comissão Especial de Emergência Climática e Inovação da Câmara, o que aconteceu em Petrópolis é o típico evento climático extremo causado pelas mudanças climáticas.

“É uma tragédia ocasionada pela ação do homem na natureza. Isso está cada vez mais comum. Aconteceu aqui na Bahia, em Minas Gerais e em São Paulo também em menos de dois meses. Ocupações nas matas ciliares, invasões em áreas de proteção, descarte irregular de resíduos, desmatamento… a conta já chegou! E pedir a Deus para parar de chover não adianta”, alerta.

Fraga lembrou que as chuvas que caíram nos outros estados brasileiros ocasionaram outras 87 mortes, no total. “É uma tragédia ambiental em escala global. E desse modo precisamos encarar o problema. É melhor tirar as pessoas da beira dos rios, resolver a questão da habitação nas cidades, melhorar o saneamento, trabalhar com planejamento e ações preventivas. Enfim, fazer política pública de verdade para quem mais precisa”, pede.

O parlamentar também prestou solidariedade aos desabrigados, desalojados e às famílias das centenas de mortos e desaparecidos. “Meu mandato e a Comissão de Emergência Climática estão à disposição para buscarmos soluções para enfrentar a crise do clima e virar o jogo. Se não fizermos algo, infelizmente, mais tragédias do tipo voltarão a acontecer”, lamenta.

(Ascom/Vereador André Fraga – PV)

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