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- Audiência pública discute acesso de crianças a áreas verdes em Salvador
Promovido pelo vereador André Fraga, o evento reuniu educadores e gestores para debater soluções que aproximem a infância da natureza Nesta segunda-feira (29), a Câmara Municipal de Salvador sediou a Audiência Pública “Criança, Educação e Natureza”, iniciativa do mandato do vereador André Fraga (PV) em parceria com o Instituto Alana. O encontro, realizado no Centro de Cultura Vereador Manuel Querino, discutiu políticas e ações para aproximar crianças de áreas verdes e transformar os entornos escolares em espaços mais seguros, saudáveis e inclusivos. A mesa contou com JP Amaral, gerente de Natureza do Instituto Alana; Matheus Passos, oficial de Águas, Saneamento e Higiene do UNICEF; Thiago Dantas, secretário municipal de Educação; Pablo Souza, secretário de Mobilidade; Tânia Scofield, presidente da Fundação Mário Leal; Ivan Euler, secretário de Sustentabilidade e Resiliência; Denise Gomes, representando a Desal; Simone Café, do Núcleo Especial de Apoio à Primeira Infância; e Daniel Cady, cofundador da Escola Ybá. Além dos representantes oficiais, participaram professores, pais, gestores escolares e organizações da sociedade civil, que compartilharam experiências e desafios na integração da natureza ao cotidiano escolar. Entre as propostas discutidas estão hortas e jardins escolares, preservação de áreas verdes urbanas e soluções de mobilidade inclusiva que garantam acesso seguro das crianças a esses ambientes. “O direito ao verde é também o direito a uma infância plena e saudável. Cada vez mais, vemos crianças afastadas da natureza, tanto pelo uso excessivo de telas quanto pela escassez de áreas verdes próximas aos domicílios. A escola pode e deve ser esse espaço de reconexão”, disse Fraga, lembrando que o acesso a um meio ambiente equilibrado é garantido pela Constituição Federal e precisa ser assegurado a todas as crianças. Realidade atual Segundo dados do Instituto Alana, Salvador lidera o ranking das capitais com pior acesso infantil a áreas verdes: cerca de 87% das escolas não possuem cobertura vegetal. A pesquisa, realizada em parceria com o MapBiomas e a Fiquem Sabendo, analisou mais de 20 mil instituições em todo o país e revelou que metade das escolas da cidade está em áreas de risco climático, sujeitas a alagamentos e deslizamentos, agravando os impactos das mudanças climáticas no aprendizado e na saúde das crianças. Para JP Amaral, a capital baiana enfrenta grandes desafios, mas também apresenta oportunidades para aproximar educação e natureza. Ele destacou que o levantamento identificou déficit de áreas verdes dentro e ao redor das escolas, além da presença de muitas unidades em áreas de risco climático. “Já existe um olhar intersetorial entre secretarias, com iniciativas de pátios naturalizados e melhorias na mobilidade do entorno. Esse é o melhor caminho que a Prefeitura pode seguir”, afirmou. Nesse cenário, Amaral ressaltou que o debate liderado pelo vereador fortalece a construção de políticas públicas que integrem clima e educação. Ele defendeu a inclusão das escolas no plano de adaptação climática da cidade, recordando que, em situações de desastre, elas funcionam como espaços de acolhimento para as famílias. “Precisamos preparar o setor da educação como um ativo central no planejamento climático de Salvador”, completou. Daniel Cady citou como exemplo a Escola Ybá, planejada desde a arquitetura até a metodologia para integrar crianças ao ambiente natural. Ele explicou que a concepção dos espaços e a proposta pedagógica estimulam o aprendizado ao ar livre e a convivência com a natureza. “Quando a gente integra todos os sentidos, o aprendizado se multiplica. É preciso retomar a convivência com o ambiente externo”, defendeu. Ao final do evento, o parlamentar reforçou o compromisso do mandato com a pauta: “Nosso trabalho também busca garantir que cada criança tenha acesso a espaços que inspirem saúde, aprendizado e cidadania. Essa audiência é um passo importante para transformar essa visão em realidade.” Como encaminhamento, foi anunciada a criação da Coalizão Criança e Natureza, uma rede de parceiros voltada a fortalecer políticas que conectem educação, meio ambiente e mobilidade urbana, ampliando experiências bem-sucedidas já presentes em escolas públicas e privadas da cidade.
- André Fraga passa a integrar Bancada do Clima durante evento em Brasília
Único representante da Bahia, o vereador participou do lançamento de projeto que torna escolas públicas mais preparadas para o clima 1º Encontro Nacional da Bancada do Clima, em Brasília O vereador André Fraga (PV) participou, nesta quinta-feira (25), em Brasília, do 1º Encontro Nacional da Bancada do Clima, que reuniu parlamentares de diferentes estados e partidos para alinhar prioridades de adaptação climática, com foco especial em iniciativas voltadas ao ambiente escolar. Durante o encontro, foi lançado um Projeto de Lei (PL) para adaptação climática nas escolas públicas, com objetivo de implementar políticas educacionais e estruturais que aumentem a resiliência das unidades escolares frente às mudanças climáticas. O PL propõe a elaboração de planos escolares de adaptação, contemplando conforto térmico, ventilação e iluminação natural, proteção contra chuvas intensas, enchentes e deslizamentos, além da criação de espaços verdes e arborização, tanto dentro quanto ao redor das escolas. A iniciativa também prevê a participação ativa de alunos, professores, familiares e comunidade escolar na construção de soluções sustentáveis, integrando educação ambiental às práticas pedagógicas. “A escola é um espaço estratégico de transformação. Incluir a adaptação climática no cotidiano escolar é garantir que as próximas gerações estejam preparadas para enfrentar os impactos ambientais” , destacou Fraga. Ele reforçou que a participação na Bancada do Clima fortalece o mandato em Salvador e na Bahia, conectando-o a uma rede de lideranças comprometidas com políticas inovadoras de proteção ambiental e bem-estar das comunidades. O substitutivo do PL 226/25, que serviu de base para a proposta, estabelece princípios claros: centralidade da escola, infraestrutura resiliente, protagonismo infantojuvenil e participação comunitária. Orienta, ainda, que a adaptação climática contemple eventos extremos, como ondas de calor, inundações e baixa umidade, garantindo sistemas de segurança, adequação de uniformes, alimentação e hidratação adequadas, além de medidas de prevenção, alerta e resposta emergencial. A justificativa do projeto ressalta que crianças e adolescentes estão entre os grupos mais vulneráveis aos efeitos do calor intenso e outros fenômenos climáticos extremos, impactando tanto a saúde quanto o desempenho escolar. Estudos internacionais, como os do Centro sobre a Criança em Desenvolvimento da Universidade de Harvard, reforçam que altas temperaturas reduzem o aprendizado, evidenciando a necessidade de adaptação nas escolas. Iniciativas locais, como o projeto Refresca SP, já demonstram que áreas verdes e o contato com a natureza melhoram indicadores de saúde e aprendizagem. A Bancada do Clima é formada por 57 parlamentares das esferas federal, estadual e municipal, além de representantes da sociedade civil, atuando de forma suprapartidária para propor políticas públicas que aumentem a resiliência das cidades. A ação coordenada do lançamento do PL pretende protocolar a proposta em diversas cidades do país, promovendo escolas mais seguras, sustentáveis e preparadas para os desafios climáticos. Fraga, que é o único representante da Bahia, concluiu que a iniciativa é um passo importante para a formação de cidadãos conscientes, para a preservação do meio ambiente e para a construção de comunidades resilientes: “Investir na adaptação climática das escolas é investir no futuro de nossas crianças e adolescentes, garantindo que a educação caminhe lado a lado com a sustentabilidade”.
- Projeto de André Fraga garante primeira Área de Proteção ao Ciclista em Salvador
A partir de 2 de setembro, a Av. Magalhães Neto terá fechamento exclusivo para treinos de alto rendimento André Fraga e equipe de implementação da Lei das APCCs O mandato do vereador André Fraga (PV) alcançou mais um marco relevante em defesa do esporte em Salvador. Resultado de um projeto de sua autoria, a Lei nº 9.709/2023 institui as Áreas de Proteção ao Ciclista de Competição (APCCs) e será aplicada a partir do dia 2 de setembro. A Avenida Magalhães Neto será a primeira via com fechamento controlado às terças e quintas-feiras, das 4h às 5h30, garantindo segurança e condições adequadas para os treinos de alto rendimento. Segundo o parlamentar, a iniciativa atende a uma demanda histórica dos atletas da cidade. “Depois de muito diálogo, conseguimos aprovar essa lei histórica, que vai garantir mais segurança e condições adequadas para quem treina em Salvador. É uma vitória para os ciclistas e para a cidade, que ganha uma política pública de baixo custo e alto impacto” , destaca Fraga. A regulamentação da Lei foi fruto de uma mobilização no Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e Habitação e Urbanismo da Capital, conduzida pelo promotor Heron José de Santana Gordilho. A iniciativa contou ainda com a colaboração da Secretaria Municipal de Mobilidade (SEMOB) e da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), tanto na definição da área onde a primeira APCC será implantada quanto na manutenção semanal do fechamento da via. Com a medida, Salvador terá sua primeira Área de Proteção ao Ciclista de Competição, seguindo o exemplo do Rio de Janeiro, que já adota políticas semelhantes. “A criação dessas áreas ajudará a evitar acidentes, protegendo quem treina nas ruas e reforçando o compromisso do mandato com o esporte, a mobilidade sustentável e a preservação da vida”, afirma o vereador. As audiências públicas que antecederam a implementação das APCCs tiveram a participação de diversas entidades e associações, como a Aprogeo-BA (Associação Profissional dos Geógrafos da Bahia), a Federação Baiana de Ciclismo, a Federação Baiana de Triathlon, a União de Ciclistas do Brasil e o coletivo Pedal Corda do Caranguejo, que contribuíram com o debate e reforçaram a relevância da iniciativa para os ciclistas da cidade. Área regulamentada A medida prevê a implantação de circuitos com pelo menos 1,5 km linear em cada sentido, totalizando 3 km por volta. Cada Prefeitura-Bairro poderá dispor de até duas áreas, sempre nos horários estabelecidos e com baixo fluxo de veículos, reduzindo riscos de acidentes e ampliando a segurança para quem treina. Além disso, o Poder Executivo deverá promover campanhas de conscientização com motoristas e definir regras de fiscalização, valores de multas e demais medidas de segurança no trânsito. Atualmente, não existem áreas específicas para treinos desse tipo em Salvador, e mesmo atletas amadores encontram limitações, pois não podem utilizar ciclovias onde as velocidades ultrapassam 50 km/h, tornando a prática insegura. Nas APCCs, o ciclista consegue percorrer de 60 a 70 km em apenas uma hora e meia de treino, enquanto os ultraciclistas podem atingir entre 180 e 200 km. É importante ressaltar que a destinação do espaço para as APCCs corresponde ao Art. 58 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, do Código de Trânsito Brasileiro, que garante um ambiente regulamentado para a prática do ciclismo.
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- Bio | André Fraga
Quem sou? Engenheiro ambiental por formação e pós-graduado em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), André alcançou o doutorado por meio Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) em 2023 com um estudo sobre os benefícios de áreas verdes para a saúde humana. Exerce o segundo mandato como vereador da cidade de Salvador, é integrante da escola de formação política RenovaBr, da Rede de Líderes Lemann e da Rede Mandatos-C, além de participante da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS). Co-autor do livro Verde Urbano, foi vice-presidente da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. É autor do livro “Minhas segundas sem carne”, que traz receitas mais saudáveis e alternativas à proteína animal. Ex-Secretário Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência de Salvador, é Líder da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS) e aluno RenovaBR Cidades, onde também foi professor da disciplina Políticas Públicas Municipais para a Sustentabilidade no módulo avançado. Representou Salvador em redes internacionais de cidades como a C40 Cities-Climate Leadership Group, 100Cidades Resilientes, Cities4Forests e ICLEI-Local Governments for Sustainability, além de ter sido o coordenador-geral da Semana Latinoamericana e Caribenha do Clima promovida pela ONU, em Salvador, no ano de 2019. Ocupou a vice-presidência da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA) e foi Coordenador Nacional do Fórum de Secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras (CB27) entre 2017 e 2018. Quando universitário, estagiou no Parque Nacional Marinho de Abrolhos, no extremo sul baiano, integrou-se ao movimento estudantil e exerceu a presidência da Executiva Nacional dos Estudantes de Engenharia Ambiental (ENEEA) por dois mandatos. Também foi presidente do Diretório Acadêmico de Engenharia Ambiental e do Diretório Central dos Estudantes. Ainda na Universidade, foi vice-presidente da União dos Estudantes da Bahia. Filiado ao Partido Verde há 21 anos, participou das Direções Nacional, Estadual e Municipal além de integrar a delegação brasileira nas conferências internacionais da Global Greens, que reúnem partidos verdes e ecologistas de mais de 90 países. Aos 28 anos, tornou-se o presidente do PV Salvador, cargo que desempenhou entre 2011 e 2013, ajudando a deixar para trás mais de 10 anos de fragilidades do partido e a retomar o destaque político ao eleger a vice-prefeita e dois vereadores, fato inédito para os verdes em toda a sua história na cidade. De forma colaborativa, apresentou ao então candidato à prefeitura ACM Neto, uma Carta Compromisso com 43 ações programáticas a fim de efetivar a aliança com seus pares. O que, posteriormente, o possibilitou no desenvolvimento de diversas políticas públicas na Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência de Salvador (SECIS). Aos 30 anos, considerado o mais jovem integrante do primeiro escalão da gestão municipal de Salvador, André atuou como membro titular do Conselho da Cidade, do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, do Conselho do Plano Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável e presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Salvador. Integrou ainda o Conselho de Qualidade Acadêmica da Universidade Salvador (UNIFACS) e o Júri Nacional do Programa Bandeira Azul. Representou Salvador em redes internacionais de cidades, como a C40 Cities-Climate Leadership Group, 100Cidades Resilientes, Cities4Forests e ICLEI-Local Governments for Sustainability, além de ter sido o coordenador-geral da Semana Latinoamericana e Caribenha do Clima promovida pela ONU, na capital baiana, em 2019. Ocupou a vice-presidência da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA) e foi Coordenador Nacional do Fórum de Secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras (CB27) entre 2017 e 2018. Internacionalmente, participou e palestrou em congressos no Senegal, Guatemala, Estados Unidos, África do Sul, México, Itália, Argentina, Inglaterra, Dinamarca, França, Alemanha, Portugal, Equador, Dubai e Holanda. Na Conferência Rio+20, integrou a delegação da Associação Nacional de Engenharia Ambiental, e foi membro da delegação oficial do Brasil na COP 21, em Paris, e na COP 23, em Bonn. Participou ativamente da fundação da Associação Baiana de Engenharia Ambiental (ABENA), ocasião em que presidiu a assembleia de fundação da entidade. À frente da SECIS, entre os anos 2014 e 2020, ainda que tenha enfrentado o desafio de resgatar e implementar uma agenda ambiental municipal, conseguiu dar o pontapé para a criação, o desenvolvimento e a implantação de políticas públicas. A citar, a ampliação exponencial da infraestrutura cicloviária, a criação do ficha limpa municipal e a formulação do novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município de Salvador (PDDU), criando mais de 17 milhões de metros quadrados de novas áreas protegidas e novos parques, como Pedra de Xangô, em Cajazeiras, Parque Marinho da Barra e Parque da Mata Escura. A sua liderança também devolveu ao Parque da Cidade o status de espaço verde de integração e coesão social, após décadas de abandono, com uma completa revitalização no ano de 2016. Assim como elevou o patamar do Jardim Botânico de Salvador a partir da implantação de um novo projeto, que o transformou em referência internacional em etnobotânica. Coordenou a formulação e implementação da Política Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o aperfeiçoamento do primeiro Inventário de Emissões dos Gases de Efeito Estufa de Salvador, o planejamento e execução da Coleta Seletiva de resíduos sólidos. Em parceria com a sociedade civil, a SECIS implantou mais de 50 hortas urbanas e 20 hortas em escolas municipais, promovendo qualidade de vida, alimentação saudável e coesão social. Com o Programa Salvador Capital da Mata Atlântica, a cidade passou a contar com mais de 30 iniciativas para ampliar a cobertura do bioma, desde a implantação do Plano Diretor de Arborização Urbana, o Manual Técnico de Arborização Urbana com espécies nativas da Mata Atlântica, a implantação de 7 novos parques urbanos, a requalificação de parques já existentes e o plantio de mais de 50 mil árvores nativas. ParaPraia Por intermédio do ParaPraia, proporcionou o acesso a mais de mil pessoas com deficiência ao banho de mar em Salvador, possibilitando o reencontro dessas pessoas com o lazer mais simples do soteropolitano. Fez de Salvador a primeira cidade do Norte/Nordeste com uma praia certificada no Programa Internacional Bandeira Azul de sustentabilidade, atendendo a 34 critérios que vão de balneabilidade à resolução de conflitos. Implantou o primeiro Parque Marinho da cidade, preservando naufrágios e mobilizando a sociedade civil, a partir do controle social. IPTU Verde, IPTU Amarelo Práticas inovadoras, como a Outorga Verde, IPTU Verde e IPTU Amarelo foram implementadas pela SECIS para incentivar empreendimentos imobiliários a contemplarem a sustentabilidade em suas construções, proporcionando descontos no IPTU e na Outorga Onerosa para casas e edifícios que economizem água, promovam energias renováveis e reduzam as emissões de gases de efeito estufa. Liderou projetos que ajudaram a colocar Salvador no mapa da sustentabilidade mundial, como a construção e operação do Centro Municipal de Inovação de Impacto, o COLABORE, primeiro coworking público voltado para o desenvolvimento de soluções que contribuam para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU. Na área de inovação, em 2019, a capital baiana tornou-se a primeira cidade do Norte-Nordeste e a oitava do Brasil com maior número de startups em atuação. Em 2017, era apenas a 18ª colocada no ranking nacional. Através de parceria com SENAI e SEBRAE, acelerou mais de 20 startups por meio de seleção e mentoria. Em 2019, liderou o desenvolvimento da Estratégia de Resiliência de Salvador e a implementação do Painel Salvador de Mudança do Clima, uma iniciativa que reúne profissionais e pesquisadores para criar uma agenda climática na cidade, pensando de forma preventiva nas tomadas de decisões sobre a mudança do clima. No mesmo ano, iniciou o debate público e o processo de construção do Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas, que ganhou menção especial no prêmio por melhores práticas de participação cidadã, concedido pelo Observatório Internacional da Democracia Participativa (OIDP). Naquele mesmo período, foi selecionado, entre mais de 31 mil inscritos, para o RenovaBR Cidades. A iniciativa que nasceu na sociedade civil prepara novas lideranças para entrar na política, também recebeu André como professor de Políticas Públicas Municipais para a Sustentabilidade. Ao deixar a secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência de Salvador 2020, André encarou um novo desafio: se candidatar a vereador de Salvador. E pelo PV foi eleito com 5.621 votos. Em seu primeiro mandato, articulou e coordenou a criação da Comissão Especial de Emergência Climática e Inovação para Sustentabilidade que, dentre outras iniciativas, foi responsável por projetos como a exposição Salvador 2100. A mostra é um alerta de como a cidade deve se transformar no futuro com o aumento do nível do mar. Outros trabalhos realizados pela comissão foram a Cartilha das Baianas de Acarajé Sustentável e a Exposição Desenvolvimento Sustentável com Humor. Além disso, André impulsionou a criação e o estabelecimento do programa ODS nas Ruas, que leva ações de sustentabilidade para os bairros de toda a Salvador. Foram executados mutirões de limpeza em praias, hortas urbanas, projetos de reciclagem, doação de mudas, dentre outros. Cannabis Medicinal Um dos maiores destaques como vereador, a Lei da Cannabis, como ficou conhecida, que define a distribuição gratuita de medicamentos à base de canabidiol, enfrentou estigmas e atualmente é vista como uma esperança para milhares de pacientes que necessitam da medicação. Seu projeto no Programa de Pós-Graduação em Patologia, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), investigou a relação entre o acesso e o uso de áreas verdes urbanas e os efeitos na saúde humana, especificamente o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes, a partir de um corte em curso em Salvador. Como professor, ministrou a disciplina Arborização Urbana no curso de Arquitetura Paisagística do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ). Em 2023, André esteve à frente da criação do Manual do Ciclista, uma cartilha contendo informações sobre equipamentos, normas e indicações para um ciclismo seguro. Em seu lançamento, centenas de ciclistas participaram de um pedal por avenidas de Salvador. Dentre as tantas atividades em seu histórico como militante político e ambiental, como ecologista, vereador, professor ou palestrante, o “baiano que nasceu no Rio”, como ele mesmo se considera, se realiza também na escrita e na literatura, na jardinagem, na gastronomia, nas práticas de esportes ao ar livre, especialmente o ciclismo e trilhas pela Chapada Diamantina, em rodas de conversa sobre sustentabilidade e arquitetura urbana BIOGRAFIA
- Inclusão e Acessibilidade | André Fraga
FEDERAÇÃO BRASIL DA ESPERANÇA – FE BRASIL ( PT-PV-PCdoB) CNPJ Contratante: 56.297.326/0001-87 Criamos o Projeto Cuidar de Quem cuida, para apoiar mães e cuidadores de pessoas com deficiência. Somos responsáveis pelo Projeto de Lei (PL) 33/2024, que cria o Programa Cuidar de Quem Cuida, que tem por objetivo oferecer suportes profissional e emocional às famílias de pessoas deficientes e/ou idosos acamados. A ideia é que o programa ofereça auxílio financeiro, com recursos municipais, de um salário mínimo por mês às mães ou cuidadores cadastrados no Cadastro Único (CadÚnico). O programa visa ainda disponibilizar apoio e amenizar cargas emocionais e financeiras, a partir do acompanhamento multiprofissional, que pode contar com terapeutas ocupacionais, psicólogos e outros profissionais da área de saúde. Eles realizarão visitas periódicas às residências das famílias com a finalidade de avaliação do quadro e as necessidades de forma adequada. O vereador da inclusão e acessibilidade em Salvador. O vereador da inclusão e acessibilidade em Salvador. Criamos a lei que distribui remédios derivados de Cannabis Medicinal no SUS, em Salvador. Grande conquista do nosso mandato, a Lei da Cannabis Medicinal garante a distribuição gratuita de medicamentos à base de Cannabis que contenham Canabidiol (CBD) ou Tetrahidrocanabinol (THC), por unidades municipais e privadas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, diversas doenças podem ser tratadas com os medicamentos, como deficiências e patologias neurológicas. Após uma petição pública com cerca de 2 mil assinaturas, o projeto foi sancionado pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis, em 2023, transformando o Projeto de Lei 172/2021 em Lei 9.663/2023, ou a conhecida Lei da Cannabis Medicinal. Grupos de mães de crianças com microcefalia, ou outras condições, comemoraram a conquista, ao mesmo tempo que ainda aguardam a implementação da Lei. Para tanto, um grupo de trabalho, liderado pela Secretaria da Saúde, foi criado para regulamentar o texto e a sua aplicação prática. Criamos o Parapraia, que completou 10 anos em 2024! Projeto criado em 2014, enquanto André estava como secretário da Secis, chegou aos dez anos em 2024 proporcionando banhos de mar assistidos a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, sempre nos verões, exceto durante a pandemia de Covid-19, com o auxílio de voluntários e profissionais da área de saúde. Atualmente, o mandato apoia o ParaPraia não só com voluntariado, assim como fortalece a parceria com reformas de rampas de acessibilidade nas praias onde acontecem os eventos. 1 . Propor a implantação de atendimento multifuncional para PCD/TEA/TGD; 2 . Buscar a implementação do projeto Cuidar de Quem Cuida; 3 . Lutar pela criação da Casa do Autismo; 4 . Lutar pela implantação de um Centro de Acolhimento para PCD’s adultas; 5 . Propor a implementação de um Serviço Pùblico de Manutenção de Equipamentos para PCD’s em domicílio; 6 . Cobrar do município o suporte e a ampliação de vagas para os profissionais que atuam no serviço de apoio aos alunos que compõem o público alvo da educação especial (ADI, AEE e CER); 7 . Propor a implementação de um projeto de qualificação profissional ao público PcD; 8 . Atuar na conscientização dos empresário para efetivar a lei de cota, garantindo que haja acessibilidade para o PcD exercer atividades profissionais. Se você, assim como nós, acredita que é possível, participe da nossa campanha! Entre no grupo de Whatsapp Solicite material de campanha Acompanhe a campanha em tempo real Doe para a nossa Vaquinha Lutamos por rampas de acessibilidade por toda a cidade. Viabilizamos a rampa de acessibilidade na Praia da Boa Viagem, na Cidade Baixa, que era uma demanda para atletas da região que não conseguiam acessar a praia por causa do desnível entre a areia do mar e a orla no trecho onde a rampa foi construída. Pedimos a implementação da Central de Audiodescrição do município Lutamos e conseguimos a realização do Curso Municipal de Audiodescrição e Braile aqui em Salvador, fruto do nosso Projeto de Indicação 77/2021. Essa é mais uma vitória do nosso mandato para a acessibilidade. A audiodescrição é um recurso que traduz imagens em palavras, permitindo que pessoas cegas ou com baixa visão consigam compreender conteúdos. Já o braille é o sistema de escrita tátil. No curso, os alunos e alunas poderão aprender sobre origem, alfabeto, regras para a escrita, pontuação e sinais gráficos.
- Prêmios | André Fraga
PRÊMIOS & RECONHECIMENTOS Parque Municipal das Dunas Em 2014 o Parque Municipal das Dunas recebeu o título de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica da UNESCO . Sendo o maior Parque Urbano de Dunas, Lagoas e Restinga do país com uma área de 6 milhões de metros quadrados recebendo anualmente cerca de 60 mil visitantes entre estudantes e pesquisadores nas trilhas educacionais; 2014 Projeto de Recuperação Florestal O Projeto de Recuperação Florestal do antigo lixão de Canabrava que tem como objetivo plantar 20 mil árvores, reaproveitando o esgoto da cidade como fertilizante possibilitando o sequestro de até 2,8 milhões de toneladas de CO2 em 20 anos foi escolhido, em 2016, para a segunda edição da Cities 100 ; 2016 Programa Salvador Capital da Mata Atlântica Em 2018, o Programa Salvador Capital da Mata Atlântica ficou entre os 15 finalistas, concorrendo com mais de 150 projetos do mundo inteiro, no Prêmio Internacional de Inovação Urbana de Guangzhou. Certificação referência na gestão ambiental municipal Em 2018, recebeu a certificação referência na gestão ambiental municipal do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em conjunto com a Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA); 2018 IPTU Verde Em Dezembro de 2015, o IPTU Verde , figurou entre 100 soluções inovadoras, de 56 cidades, para combater as mudanças climáticas nas cidades na publicação Cities 100 lançada em Paris, durante a COP 21; Praia Ponta de Nossa Senhora Em 2015 a praia Ponta de Nossa Senhora, na Ilha dos Frades, em Salvador, foi reconhecida pelo Programa Internacional Bandeira Azul , ao atender 34 critérios de sustentabilidade, sendo a primeira do Norte/Nordeste ; 2015 Programa Salvador Capital da Mata Atlântica O Programa Salvador Capital da Mata Atlântica figurou entre 100 soluções urbanas inovadoras para combater as mudanças climáticas nas cidades na publicação Cities 100 2019; Para Praia O projeto “Para Praia”, que desde 2014 promove banho de mar assistido para pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida, em Salvador, ficou em segundo lugar no Prêmio Cidades Sustentáveis 2019: Redução das Desigualdades, na categoria “Cidades pequenas, médias e grandes” 2019 FlagShip City Salvador foi escolhida FlagShip City pela rede Elen Macarthur pelo trabalho desenvolvido a partir das Hortas Urbanas; Salvador Capital da Mata Atlântica O Programa Salvador Capital da Mata Atlântica foi destaque municipal no renomado Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor a Natureza; C40 Cities Climate Leadership Group; A partir do volume de iniciativas que desenvolve, Salvador foi escolhida para integrar a rede C40 Cities Climate Leadership Group ;



