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II Fórum Coleta Seletiva Solidária traça estratégias para agenda da reciclagem em Salvador

  • Foto do escritor: Ascom - Vereador André Fraga
    Ascom - Vereador André Fraga
  • 26 de nov.
  • 2 min de leitura

Encontro estabeleceu grupo de trabalho para formular proposta de contratação das cooperativas pela Prefeitura



Foto: Ascom/André Fraga
Foto: Ascom/André Fraga


O II Fórum Coleta Seletiva Solidária reuniu na manhã desta quarta-feira (26), no Auditório Makota Valdina, no Comércio, representantes de cooperativas de materiais recicláveis, estudantes, gestores públicos, organizações da sociedade civil e empresas privadas para avançar na construção de políticas públicas para o setor. O encontro foi promovido pelo mandato do vereador André Fraga (PV), em parceria com 12 cooperativas da cidade.


Durante o Fórum, as cooperativas apresentaram um conjunto de 24 propostas voltadas à valorização do trabalho dos catadores e à organização da cadeia da reciclagem no município. Entre as prioridades apresentadas, destacam-se a contratação direta das cooperativas para a prestação de serviços de coleta e triagem, além da criação do comitê para os encaminhamentos. As contribuições foram discutidas de forma integrada com as equipes técnicas presentes e com o poder público municipal.


A partir disso, um dos principais encaminhamentos do encontro foi a criação de um grupo de trabalho responsável por consolidar e formular uma proposta de contratação dos serviços de coleta, reciclagem e destinação dos resíduos das cooperativas pelo município, etapa considerada estratégica para estruturar o setor e garantir condições dignas e estáveis de atuação para os profissionais.


A programação contou também com uma apresentação do secretário da Secretaria de Sustentabilidade, Resiliência e Bem-estar e Proteção Animal (Secis), Ivan Euler, que trouxe dados atualizados sobre o cenário municipal da coleta seletiva e as perspectivas da gestão para ampliar a estrutura de reciclagem da cidade.


Para o vereador, o Fórum demonstra a força da construção coletiva e reforça a necessidade de transformar as demandas das cooperativas em políticas públicas efetivas. “Saio muito animado deste encontro. As cooperativas trouxeram propostas alinhadas ao que precisa avançar em Salvador. A cidade só evolui em reciclagem quando escuta e reconhece quem está na linha de frente. O mandato segue junto, comprometido em garantir que essas demandas resultem em melhorias reais para os trabalhadores”, destacou.


A importância da continuidade desse processo também foi destacada por Joílson Santana, coordenador-executivo da ONG CAMA (Centro de Arte e Meio Ambiente). Ele ressaltou que esta segunda edição do Fórum aprofunda discussões essenciais sobre a inclusão socioeconômica dos catadores e reforça a urgência da contratação como mecanismo de valorização profissional. “O CAMA trabalha os três R 's: reconhecer, respeitar e remunerar, e este encontro coloca em evidência justamente aquilo que é central para esses trabalhadores, que é enxergar o valor do serviço que eles prestam para esta cidade. Salvador, como primeira capital do Brasil, tem muito a ganhar ao reconhecer a importância socioambiental desse trabalho”, afirmou.

O evento marcou ainda o encerramento do PAT (Plano de Ação Territorial) de economia circular do Prodeter (Programa de Desenvolvimento Territorial), iniciativa do Banco do Nordeste voltada ao fortalecimento da reciclagem e ao desenvolvimento sustentável no estado. Ao final, participantes reforçaram que a continuidade do diálogo entre cooperativas, poder público e sociedade civil é essencial para uma Salvador mais justa, sustentável e com uma gestão de resíduos mais eficiente.


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